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Fé e Incredulidade - O que a incredulidade não é - Charles Finney

O que a incredulidade não é.


1. Não é ignorância da verdade. Ignorância é um espaço em branco, é a negação ou ausência de conhecimento. Esta certamente não pode ser a incredulidade representada na Bíblia como um pecado odioso. A ignorância pode ser uma conseqüência da incredulidade, mas não lhe pode ser idêntica. Podemos ser ignorantes de certas verdades como conseqüência de rejeitar outras, mas esta ignorância não é, como veremos, incredulidade.

2. A incredulidade não é a negação ou ausência de fé. Isto seria um mero nada — uma não-entidade. Mas um mero nada não é aquela coisa abominável que as Escrituras representam como um pecado grande e condenável.

3. Não pode ser fenômeno do intelecto ou ceticismo intelectual. Este estado do intelecto pode ser o resultado do estado da mente adequadamente denominado de incredulidade, mas não lhe pode ser idêntico. A dúvida intelectual ou incredulidade é muitas vezes o resultado da incredulidade assim adequadamente chamada, mas a incredulidade, quando considerada como pecado, nunca deveria ser confundida com infidelidade teórica ou intelectual. Elas são tão completamente distintas quanto o são dois fenômenos da mente.

4. Não pode consistir em sentimentos ou emoções de incredulidade, dúvida ou oposição à verdade. Em outras palavras, a incredulidade como pecado não pode ser um fenômeno da sensibilidade. O termo incredulidade é, às vezes, usado para expressar ou designar um estado do intelecto e, outras vezes, da sensibilidade. Por vezes é usado para designar um estado de incredulidade intelectual, dúvida, desconfiança, ceticismo. Mas quando usado neste sentido, o caráter moral não é, com razão, a afirmação do estado da mente que o termo incredulidade representa.

Às vezes, o termo expressa um mero sentimento de incredulidade com respeito a verdade. Mas não caracteriza o estado de caráter moral da mente, nem pode caracterizar, pela fato de ser involuntário. Em resumo, a incredulidade tão duramente denunciada na Bíblia como uma abominacão muito exasperante, não pode consistir em qualquer estado involuntário da mente.

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