Virtudes que vão REVOLUCIONAR minha vida

A palavra de Cristo habite em vós abundantemente... Colossenses 3:16

Permanecendo na Palavra Genuina!

Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho... Gálatas 1:6

Fomos chamados para Resgatar

2Co 5:18 Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação...

A Importância do Batismo

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... João 3:3

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Evangelho triunfante

Devemos crer que o evangelho vá triunfar poderosamente das obras do Diabo. 



Devemos crer que o evangelho vá triunfar poderosamente das obras do Diabo.

Quando Jesus surgiu pregando o evangelho na Galiléia, “também de muitos saíam demônios” (Lc 4.41). Quando Filipe foi a Samaria pregar o evangelho, “os espíritos imundos de muitos [...] saíam gritando em alta voz” (At 8.7). Jesus incumbiu Paulo de pregar entre os gentios para convertê-los “das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.18). Sua obra de proclamação do evangelho, disse Paulo, não consistiu “em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2.4-5; cf. 2Co 10.3-4). Se realmente cremos no testemunho bíblico da existência e da atividade dos demônios e se acreditamos que “para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3.8), então é de esperar que mesmo hoje, quando se proclama o evangelho aos incrédulos e quando se ora pelos crentes que talvez se achem ainda despercebidos dessa dimensão de conflito espiritual, haja um triunfo verdadeiro e muitas vezes imediatamente reconhecível sobre o poder do inimigo. Devemos esperar que isso aconteça, considerá-lo parte normal da obra de Cristo na edificação do seu reino e nos alegrar com a vitória que ele nisso alcança.

Grundem Wayne (resumo)

Autoridade aos cristãos

Jesus dá a todos os crentes a autoridade de repreender demônios e de ordenar que saiam.

Quando Jesus enviou os doze discípulos à frente dele para pregar o reino de Deus, “deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios” (Lc 9.1). Depois de pregar o reino de Deus em cidades e vilarejos, os setenta voltaram exultantes, dizendo: “Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” (Lc 10.17). Jesus então lhes falou: “Eis aí vos dei autoridade [...] sobre todo o poder do inimigo” (Lc 10.19). Quando Filipe, o evangelista, desceu até Samaria para pregar o evangelho de Cristo, “espíritos imundos saíram de muitos que os tinham” (At 8.7, tradução do autor), e Paulo usou a sua autoridade espiritual sobre os demônios para dizer a um espírito de adivinhação que entrara numa moça: “Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela” (At 16.18).

 Grundem Wayne (resumo)

Ações demoníaca na historia

Verificam-se diferentes estágios de atividade demoníaca na história da redenção.

a. No Antigo Testamento. Como no Antigo Testamento a palavra demônio não é usada com freqüência, de início podemos ter a impressão de que há pouca indicação de atividade demoníaca. Todavia, o povo de Israel freqüentemente pecava servindo a falsos deuses, e quando nos damos conta de que esses falsos “deuses” eram na verdade forças demoníacas, compreendemos que muitas passagens do Antigo Testamento de fato se referem a demônios.

b. No ministério de Jesus. Após centenas de anos de incapacidade de alcançar um triunfo real sobre as forças demoníacas, é compreensível que quando Jesus surgiu expulsando demônios com absoluta autoridade, as pessoas tenham ficado assombradas: “Todos se admiravam, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (Mc 1.27). Jamais se vira na história do mundo tamanho poder sobre as forças demoníacas.

c. Na era da nova aliança. Essa autoridade sobre as forças demoníacas não se limitava apenas a Jesus, pois ele concedeu autoridade semelhante primeiro aos Doze (Mt 10.8; Mc 3.15) e em seguida aos setenta discípulos. Depois de um período de ministério, “regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” (Lc 10.17). Jesus respondeu: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago” (Lc 10.18), indicando novamente um grande triunfo sobre o poder de Satanás (isso, repetimos, provavelmente ocorreu no momento da vitória de Jesus sobre a tentação no deserto, mas as Escrituras não indicam explicitamente quando isso aconteceu).

d. No milênio. Durante o milênio, o futuro reinado de mil anos de Cristo na terra, mencionado em Apocalipse 20, a atividade de Satanás e dos demônios ficará ainda mais restrita. Usando linguagem que sugere uma restrição muito maior da atividade satânica do que a que presenciamos hoje, João descreve assim a visão que teve do início do milênio em Apocalipse 20:1-3:

e. No juízo final. Ao final do milênio, Satanás é solto e reúne as nações para a batalha, mas é definitivamente derrotado e “lançado para dentro do lago de fogo e enxofre” e atormentado “de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20.10). Então o juízo de Satanás e seus demônios estará completo.

Grundem Wayne (resumo)

Os demônios estão limitados pelo controle de Deus e têm poder restrito.

Contudo, os demônios estão limitados pelo controle de Deus e têm poder restrito.

A história de Jó deixa claro que Satanás podia fazer só o que Deus lhe permitia, e nada mais (Jó 1.12; 2.6). Os demônios são mantidos em “algemas eternas” (Jd 6), e os cristãos podem muito bem resistir-lhes por intermédio da autoridade que Cristo nos legou (Tg 4.7).

Grundem Wayne (resumo)

Os demônios se opõem a toda obra de Deus

Os demônios se opõem a toda obra de Deus, tentando destruí-la.

 Assim como Satanás levou Eva a pecar contra Deus (Gn 3.1-6), também tentou fazer Jesus pecar e assim falhar na sua missão de Messias (Mt 4.1-11). As táticas de Satanás e dos seus demônios são a mentira (Jo 8.44), o engano (Ap 12.9), o homicídio (Sl 106.37; Jo 8.44) e todo e qualquer tipo de ação destrutiva no intuito de fazer as pessoas se afastarem de Deus, rumo à destruição.  Os demônios lançam mão de qualquer artifício para cegar as pessoas ao evangelho (2Co 4.4) e mantê-las presas a coisas que as impedem de aproximar-se de Deus (Gl 4.8). Também procuram usar a tentação, a dúvida, a culpa, o medo, a confusão, a doença, a inveja, o orgulho, a calúnia, ou qualquer outro meio para obstruir o testemunho e a utilidade do cristão.

A atividade de Satanás e dos demônios


Satanás originou o pecado.

Satanás pecou antes que qualquer ser humano o fizesse, como se depreende do fato de ele (na forma de uma serpente) ter tentado Eva (Gn 3.1-6; 2Co 11.3). O Novo Testamento também nos informa que Satanás “foi homicida desde o princípio” e é “mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). Também diz que “o Diabo vive pecando desde o princípio” (1Jo 3.8). Nos dois textos, a expressão “desde o princípio” não implica que Satanás é mau desde o início da criação do mundo (“desde o princípio do mundo”) nem desde o início da sua existência (“desde o princípio da sua vida”), mas sim desde a fase “inicial” da história do mundo (Gênesis 3 e mesmo antes). O Diabo se caracteriza por ter dado origem ao pecado e por tentar os outros ao pecado.

Grundem Wayne (resumo)

Satanás como chefe dos demônios

Satanás como chefe dos demônios

“Satanás” é o nome do chefe dos demônios. Esse nome é mencionado em Jó 1.6, onde lemos: “... os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles” (ver também Jó 1.7-2.7). Aqui ele aparece como inimigo do Senhor, que impõe severas tentações a Jó. Do mesmo modo, perto do fim da vida de Davi, “Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel” (1Cr 21.1). Além disso, Zacarias teve uma visão e contemplou “o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do Senhor, e Satanás [que] estava à mão direita dele, para se lhe opor” (Zc 3.1). O nome “Satanás” é uma palavra hebraica (sªtªn) que significa “adversário”. O Novo Testamento também usa o nome “Satanás”, simplesmente tomando-o emprestado ao Antigo Testamento. Assim Jesus, sendo tentado no deserto, fala a Satanás diretamente, dizendo: “Retira-te, Satanás” (Mt 4.10) ou “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago” (Lc 10.18).

Grundem Wayne (resumo)

A origem dos demônios

A origem dos demônios

Quando criou o mundo, “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Isso significa que mesmo o mundo angélico que Deus criara não tinha ainda anjos maus ou demônios naquele momento. Mas já em Gênesis 3, vemos que Satanás, na forma de uma serpente, tentava Eva ao pecado (Gn 3.1-5). Portanto, em algum momento entre os eventos de Gênesis 1.31 e Gênesis 3.1 deve ter havido uma rebelião no mundo angélico, na qual muitos anjos se voltaram contra Deus e se tornaram maus.


Grundem Wayne (resumo)

O Mistério da Reconciliação - CPAD



O Mistério da Reconciliação

Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios  5.14,15,17-21

Introdução

I. A Vida Presente e a Futura (5.1-10)  
II. O Amor de Cristo Constrange e Transforma (5.11-17)
III. O Ministério da Reconciliação (5.18-21)

Conclusão

Palavra-chave: Reconciliação


I. A Vida Presente e a Futura (5.1-10) 

“Pela revelação de Deus em Cristo, Paulo está certo de ‘que, se a nossa casa terrestre... se desfizer, temos de Deus um edifício’. O caráter transitório da vida na terra é expresso pela metáfora familiar de um tabernáculo que pode ser desmontado a qualquer tempo (cf. Hb 11.8-10). Quando isto acontecer, Paulo já possui, por fé, ‘uma casa não feita por mãos’, eterna, nos céus’ (cf. Cl 2.11; Hb 9.11). A linguagem de Marcos 14.58 é surpreendentemente similar: ‘Nos ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens’. A esta afirmação sobre Jesus, como ocorre no Evangelho de João, o evangelista acrescenta: ‘Ele falava do templo do seu corpo’ (Jo 2.21). Paulo relaciona a ressurreição de Cristo com a igreja, como o corpo de Cristo, e usa a imagem do templo para o último (6.16; 1 Co 3.16). Portanto, um ‘edifício de Deus e uma casa não feita pro mãos’ podem pertencer ao mesmo círculo de idéias” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 428,429).


“Paulo contrasta nosso corpo terreno com nosso futuro corpo de ressurreição. Ele declara claramente que nosso corpo presente nos faz gemer e quando morrermos não seremos espíritos sem corpos. Teremos novos corpos que serão para nossa vida eterna.
Paulo escreveu desse modo porque a Igreja em Corinto estava cercada pela cultura grega, e muitos crentes tinham dificuldades com o conceito de ressurreição do corpo porque os gregos não criam nisso. A maioria deles via a vida após a morte como algo que acontecia somente com a alma, com o verdadeiro ser que está preso a um corpo físico. Acreditavam que, com a morte, a alma era libertada; não existia imortalidade alguma para o corpo, e alma entrava em um estado eterno. Mas a Bíblia ensina que o corpo e alma não estão permanentemente separados.
Paulo descreve nosso corpo ressuscitado com maiores detalhes em 1 Coríntios 15.46-58. Ainda teremos personalidade e características reconhecíveis em nosso corpo ressuscitado. Mas, por meio da obra de Cristo, nosso corpo está muito melhor do que podemos imaginar. A Bíblia não nos diz tudo sobre o nosso corpo ressuscitado, mas abemos que ele será perfeito, sem deficiências, doenças ou dores (ver Fp 3.21); Ap 21.4).
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1617).

II. O Amor de Cristo Constrange e Transforma (5.11-17)

• “Porque o amor de Cristo nos constrange (5.14). ‘O amor de  Cristo’ é mais frequentemente compreendido como um objetivo e não como um genitivo subjetivo. É o amor que Cristo tem por nós e expressou no Calvário, e não o amor que nós sentimos por Cristo, que exerce força constrangedora na vida do cristão. ‘Constranger’ é sunechei, ‘estar controlando alguém’. Há mais coisas implicadas além da influência moral. O amor de Cristo liberou em nós um poder que não pode ser negado. Esse amor é transformador em caráter, e com muita certeza renovará o crente da mesma maneira que transformou Paulo — que antes era inimigo do Senhor — em seu servo mais dedicado.
[...] Por que o amor de Cristo nos constrange? Porque esse amor encontrou expressão em sua morte por ‘todos’ (aqui, claramente todos os crentes). Portanto, o crente, em união com Jesus, também morreu, e em união com Jesus ressuscitou para uma nova vida (Rm 6.1-14). ‘Para que’ é hina, que aqui expressa propósito mais do que resultado. O que Paulo quer dizer é que por meio da morte de Jesus e nossa união com Ele, Deus pretende trabalhar tanto em nossas vidas que nós chegamos ao lugar em que Paulo está agora — um lugar onde viveremos para Jesus e não para nós mesmos!
O que Paulo fez aqui foi lançar a base teológica na qual ele constrói seu ministério — a grande verdade que modela a maneira como se relaciona com os coríntios e os outros. Paulo não perde a coragem, mesmo quando a igreja de Corinto está dividida por disputas de imoralidade. O apóstolo continua a ministrar com confiança, porque ele está absolutamente convencido de que nada no mundo será capaz de impedir o propósito de Deus na expiação! Deus certamente, cumprirá sua vontade na vida de cada crente. O Senhor fará aquilo que planejou fazer quando deu seu Filho por nós.
Como Deus cumpriu seu objetivo? Unindo-nos a Jesus, para que compartilhemos tanto de sua morte quanto de sua ressurreição. Esta obra realizada pelo amor de Cristo exercerá força impulsionadora na vida do crente, e assim também os crentes de Corinto, certamente, crescerão à semelhança de seu Salvador.
Que verdade vital para ter em mente. Às vezes, parece que damos um passo em direção à vida cristã, somente para retroceder dois. E frequentemente aqueles que amamos parecem indiferentes, inabaláveis pelo chamado de Cristo ao pleno comprometimento. Quando desencorajados, nós podemos ter esperança. Deus certamente realizará seu objetivo em nós e neles. Por meio de seu grande amor, foi introduzido dentro de nós um poder que nós levará, como levou a Paulo, a ‘não viver mais para [nós mesmos], mas para aquele que por [nós] morreu e ressuscitou’ (5.15)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 375,376).

III. O Ministério da Reconciliação (5.18-21)

“A morte de Jesus foi uma propiciação, no sentido de que Ele pagou o preço que o pecado exige. A morte de Jesus foi redenção, no sentido de que o preço que Ele pagou, comprou nossa liberdade. E a morte de Jesus é reconciliação, no sentido de que ela exibe a graça de Deus e constitui prova de que Deus verdadeiramente perdoa, em lugar de computar nossos pecados contra nós.
A expressão me logizomentos autois, ‘não lhes imputando seus pecados’ reflete uma verdade enfatizada em Romanos 4. Deus não imputa os pecados contra ninguém que tenha fé em Jesus (Rm 4.3; Sl 32.2). O evangelho de Cristo enfatiza o perdão, não a condenação! Deixemos que a lei e nossa consciência nos condenem e nos deixem desconfortáveis a respeito de nossa situação com Deus. Jesus deixa tudo aquilo para trás e nos convida a ir livremente a Deus, certos de que os pecados já não são problema mais em nosso relacionamento com o Senhor.
O que torna este tema tão importante, é que o ‘mistério da reconciliação’ do Novo Concerto divulgado por Paulo mantém esta mesma ênfase! Em seu relacionamento com os coríntios, ele não parece inclinado a computar seus pecados. E ele não os usa contra eles! Ao contrário, ele é positivo e otimista. Olhando além dos problemas atuais, ele diz, com total sinceridade: ‘Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações’ (7.4).
Paulo está absolutamente convencido de que o amor de Cristo é a influência controladora na vida dos coríntios, e que eles chegarão à posição em que, como Paulo, viverão alegremente para o Senhor e não para si mesmos. O papel de Paulo não é culpar ou condenar, mas continuar a expressar a confiança que ele tem na obra de Cristo dentro deles — e expressando esta confiança, ajudar os coríntios a viver mais e mais em harmonia com o Senhor” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 376-377).



Extraído de:

RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 896.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203.

Tesouros em Vasos de Barro - CPAD



Tesouros em Vasos de Barro


Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios  4.7-12

Introdução

I. Paulo Apresenta o Conteúdo dos Vasos de Barro (4.1-6)  
II. Paulo Expõe a Fragilidade dos Vasos de Barro (4.7-12)
III. Paulo Fala da Glorificação Final Desses Vasos de Barro (4.13-18)

Conclusão

Palavras-chave: vaso, fragilidade


I. Paulo Apresenta o Conteúdo dos Vasos de Barro (4.1-6) 

“A preciosa mensagem da salvação em Jesus Cristo, que tem um valor supremo, foi confiada por Deus a seres humanos frágeis e falíveis. O enfoque de Paulo, porém, não estava no recipiente perecível, mas em seu conteúdo de valor inestimável — no poder de Deus que habita em nós. Mesmo sendo fracos, Deus nos usa para transmitir suas Boas Novas e nos dá poder para fazer a sua obra. Saber que o poder é de Deus, e não nosso, deve nos afastar do orgulho e nos motivar a manter nosso contato diário com Ele, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que as pessoas vejam Deus por nosso intermédio” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1615).

II. Paulo Expõe a Fragilidade dos Vasos de Barro (4.7-12)

• “Paulo nos lembra que, embora, às vezes, possa parecer que estamos sendo quase vencidos, nunca devemos perder as esperança. Nosso corpo está sujeito a pecar e sofrer, mas Deus nunca nos abandona. Por Cristo ter vencido a morte, temos a vida eterna. Todos os nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades de Cristo demonstrar seu poder e sua presença em nós e por nós” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1615).

• Professor, explique aos seus alunos que “nossos problemas não devem diminuir a nossa fé ou nos desanimar. Antes, devemos perceber que existe um propósito em nossos sofrimentos. Os problemas e as limitações humanas trazem muitos benefícios:
  1. Ajudam-nos a lembrar o sofrimento de Cristo por nós;
  2. Ajuda a não termos orgulho;
  3. Ajudam-nos a ver além dessa vida tão curta;
  4. Provam a nossa fé;
  5. Dão a Deus a oportunidade de demonstrar seu grande poder. Não se ressinta por seus problemas. ‘Veja-os como oportunidades de adquirir experiências com o Senhor’” (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1325).

• “Os vasos de barros eram os objetos menos valorizados pela dona de casa. Quebravam-se com facilidade e eram baratos, de fácil reposição. Por outro lado, os vasos de metal ou de vidro eram caros e muito provavelmente, colocados em exposição. Paulo se via como um vaso de barro. O importante é o ministério e a mensagem que transmitia ao mundo. O apóstolo não queria estar em evidência, como se ele ou qualquer outro servo de Deus é que fossem importantes. Assim também hoje, o Espírito Santo que habita em nós e o evangelho que partilhamos merecem prioridade” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ed. Rio de Janeiro, CPAD, 777).


• [...] “Paulo queria que os coríntios soubessem que pouco importava o que acontecesse, o tesouro no vaso de barro do seu corpo o impedia de ser quebrado pelas circunstâncias ou pelos inimigos.
De quatro maneiras Paulo enfatiza que o poder de Deus vencia sua fraqueza no ministério: 1) Os problemas pressionavam severamente de todos os lados (ou de todas as formas), mas por causa do poder incomparável de Deus, eles não podiam angustiá-lo — o que também pode significar que eles não podiam nem mesmo restringi-lo de disseminar o Evangelho; 2) Ele às vezes via-se perplexo diante das muitas adversidades, e nem sempre entendia o que lhe sobrevinha e os motivos de tais coisas estarem acontecendo, mas nunca tinha o tipo de desespero que duvidava de Deus; 3) Ele era perseguido (no grego, inclui as ideias de ser expulso e perseguido de lugar em lugar; cf. At 14.5,6; 17.13), mas não ficava desamparado. O Senhor não o abandonou, nem seus companheiros o deixaram em apuros; 4) Ele era abatido pelos inimigos, mas não destruído ou arruinado” (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203).


Extraído de:

RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 896.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203.

A Glória das Duas Alianças - CPAD

A Glória das Duas Alianças



Leitura Bíblica em Classe 2 Coríntios  3.1-11

Introdução

      I. Paulo Justifica Sua Autorrecomendação  
      II. A Confiança da Nova Aliança (3.4-11)
III. A Glória da Nova Aliança (3.7-18)

Palavras-chave: aliança e glória


I. Paulo justifica sua autorrecomendação 

• Professor, introduza o tópico fazendo a seguinte indagação: “Paulo precisava de carta de recomendação?”

“Mestres itinerantes da igreja primitiva tinham por característica levar cartas de apresentação (cf. At 18.27). Os inimigos de Paulo aparentemente atacavam sua credibilidade ao indagarem: Onde estão as suas cartas?
Todo verdadeiro crente é uma carta aberta de Cristo, pois sua vida refletirá a obra de Deus em sua personalidade. Desde que Paulo conduziu muitos coríntios a Cristo, estes são cartas que testificam seu ministério, competência e chamado”.

(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 776).

II.  A Confiança da Nova Aliança (3.4-11)

• Professor, converse com seus alunos explicando a superioridade do Novo Concerto revelado em Cristo Jesus e as provisões da Nova Aliança. Conscientize os alunos de que a Lei nunca foi um caminho para a salvação, pois Deus já havia predito um novo Concerto com Israel. Somente o Novo Concerto é capaz de oferecer perdão e um novo coração.

III.                 A Glória da Nova Aliança (3.7-18)

• Professor, é importante que seus alunos compreendam o significado do termo “glória”. Observe, com atenção, o que o dicionário Zondervan Expository Dictionary of Bible Words diz a respeito do mesmo:

“No Antigo Testamento, a glória de Deus está intimamente ligada à auto-revelação do Senhor. Há muitas imagens: esplendor fulgurante, e santidade flamejante marcam sua presença (por exemplo, Êxodo 16.10; 40.34,35; 2 Crônicas 7.1,2). Mas, nenhum poder elementar ou santidade flamejante expressam a Deus de maneira absolutamente adequada. Dessa forma, o Êxodo relaciona a glória de Deus com revelação de seu caráter amoroso. Quando Moisés implorou para que Deus lhe mostrasse sua glória, a Bíblia relata: ‘Ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do Senhor diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá (Êx 33.19,20). Com o mesmo sentido de revelação, Deus diz: ‘Serei glorificado’, no caso da recusa do Faraó em deixar que Israel saísse do Egito (Êx 14.4). O grande poder redentor de Deus foi exibido no Êxodo (Nm 14.22), da mesma forma como seu poder criativo é exibido quando ‘os céus manifestam’ sua glória (Sl 19.1).
Mas ‘glória’ implica em mais do que revelação de como Deus é. Implica em invasão do universo material, expressão da presença ativa de Deus entre seu povo. Assim, o Antigo Testamento conscientemente relaciona o termo ‘glória’ à presença de Deus em Israel, em tabernáculos e templos (por exemplo, Êxodo 29.43; Ezequiel 43.4,5; Ageu 2.3). “A glória objetiva de Deus é revelada por sua vinda, para estar presente conosco — seu povo — e para se mostrar a cada um de nós por suas ações neste mundo”.

(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11).

• Professor, providencie cópias do quadro abaixo para seus alunos. Você poderá utilizá-lo ao explicar o segundo subtópico  do tópico II.

 O Ministério da Lei em Contradição com o Ministério da Graça

1.A Lei diz: “Olho por olho e dente por dente” (Êx 21.23-25).
1.A Graça diz: “Não resistirá ao mal” (Mt 5.39).
2.A Lei diz: “Aborrecerás o teu inimigo” (Dt 23.6).
2.A Graça diz: “Amais os vossos inimigos” (Mt 5.44).
3.A lei exige: “Fazei e vivei (Lv 18.5) [a segurança de Israel, tudo o que lhe diz respeito, consiste em fazer algo para poder viver] (Ne 9.29; Êx 2.11; Gl 3.12).
3.A graça diz: “Crede e vivei” (Jo 5.24), para que pela fé recebamos a promessa do Espírito (Rm 4.13,16);
4.A lei foi dada por causa da transgressão (Gl 3.19).
4.A Graça foi dada como promessa a Abraão e sua posteridade: Cristo Gl 5.3-18).
5.A Lei é a força do pecado (Rm 4.15).
5. A Graça nos livra do pecado (Rm 6.14,15).
6.A Lei condena a melhor criatura (Sl 14.1-3).
6. A Graça justifica graciosamente a pior criatura (Lc 23.43; Rm 5.5-8).
7.A Lei opera a ira de Deus (Rm 4.15).
7.A Graça nos livra da ira futura (Is 54.8).
8. A Lei fecha toda a boca (Rm 3.19).
8. A Graça abre toda a boca (mc 16.15-18).
9. A Lei opera a morte ( Rm 7.4-11).
9.A Graça opera a vida eterna (Jo 5.24,39,40).
10. A Lei não justifica alguém diante de Deus (At 13.39).
10. A Graça nos justifica  mediante a fé (Rm 3.21-28).

Extraído do livro, Estudos sobre o Apocalipse, CPAD, pp. 49,50.

• Conclua o tópico III, explicando que o Segundo Pacto é superior ao Primeiro, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do Antigo Pacto, em um único ato sacrificial. Depois peça que todos leiam a Verdade Prática.


Conclusão
Conclua a lição lendo, juntamente com seus alunos, a Verdade Prática da lição.


Extraído de:

RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 896.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11

A Glória do Ministério Cristão - CPAD

A Glória do Ministério Cristão

Texto Bíblico: 2 Co 1.12-14,21,22;2.4,14-17

O ministério apostólico
Paulo pode pedir ajuda dos coríntios em oração porque, contrariamente à acusação dos seus adversários, a sua vida tem sido pura e os seus objetivos transparentes entre eles. Esta afirmação de integridade também prepara o caminho para uma defesa adicional da sua conduta.
A glória de Paulo, baseada no testemunho dado pela sua consciência, é que ele não tem vivido, como os seus adversários, na dimensão de “uma sabedoria carnal, ou dominada por motivos humanos” (1 Co 1.20; 2.6;3.1-3). Em lugar disso, tem vivido na graça de Deus com “santidade e santidade de Deus”. Ambas são qualidades divinas que, como dádivas de Deus, são capazes de caracterizar o comportamento de Paulo. “Simplicidade”, ou santidade, ressalta a “pureza moral” do comportamento exterior de Paulo, e sinceridade, a transparência (1 Co 5.8) dos seus motivos interiores.
Esta sinceridade se estende também às suas cartas, pois o que eles já sabem dele é coerente com o que eles reconhecem que ele é. Não há um segundo sentido. Paulo espera que eles “compreendam completamente”, da mesma maneira como eles reconheceram já em parte. O apóstolo deseja que eles possam ser capazes de se gloriar dele, assim como Paulo se gloriará deles (1 Ts 2.19). O tema principal de Paulo, em vista das críticas, é que o conhecimento deles possa ser tal que possam se gloriar dele tanto quanto ele se gloria deles, no dia em que todos os segredos forem revelados.
Paulo foi selado pelo Espírito de Cristo (Rm 8.9), que deixa gravada a sua própria imagem (Rm 8.29; Cl 1.15) na personalidade humana. Este selo do Espírito Santo garante a autenticidade do seu relacionamento com Deus (Ef 1.13; 2 Tm 2.19; Ap 9.4; Rm 4.11; 1 Rs 21.8) e preserva-o neste relacionamento (Ef 4.30; Dn 6.17). O selo é a marca de identificação e de segurança (Ed 9.4; Et 3.12; Jr 32.10-14).
Os triunfos do crente são todos em Cristo. A Ele seja o louvor e a glória por todos, enquanto o êxito do Evangelho é uma boa razão para o gozo e o júbilo cristão. Por ocasião dos triunfos antigos, usavam-se muitos perfumes e odores agradáveis. Desta maneira, o nome e a salvação de Jesus, como unguento derramado, era um odor agradável, difundido em todos os lugares. Para alguns o evangelho é cheiro de morte para a morte. Estes o rejeitam para a sua própria ruína. Para outros, o Evangelho é um cheiro de vida para a vida: como os vivificou ao princípio, quando estavam mortos em delitos e pecados, assim lhes dá mais vida e leva-os à vida eterna.
Observe as impressões surpreendentes que este assunto causou ao apóstolo e que deveria causar também a cada um de nós. A obra é grande, e não temos forças alguma em nós mesmos; toda a nossa suficiência vem de Deus. Porém, o que fazemos na religião, a menos que seja feito com sinceridade, como diante de Deus; não é de Deus, não vem dEle e não chegará a Ele. Vigiemos cuidadosamente neste aspecto; e busquemos o testemunho de nossa consciência, submetidos ao ensino do Espírito Santo para falar em Cristo e de Cristo com sinceridade.


Bibliografia:
HENRY,Matthew. Comentário Bíblico, Rio de Janeiro: CPAD,2002.
Comentário Bíblico Beacon, Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

O Consolo de Deus em meio à aflição - CPAD

O Consolo de Deus em meio à aflição

Texto Bíblico: 2 Co 1.1-7

Encorajamento no sofrimento
“Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiveram em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolado de Deus” (2 Co 1.3-7).

Paulo dirige-se primeiro a Deus, louvando-O enquanto reconhece que Jesus humilhou-se em sua encarnação, e o chamou de Deus, como também de Pai. Visto que Paulo estava muito transtornado por não encontrar Tito em Trôade (2 Co 2.13), ele precisava de consolação, ou seja, encorajamento, incentivo, ânimo. A palavra “consolação” e seus derivados aparecem dez vezes nos versículos 3 a 7 (num total de vinte e nove vezes em 2 Coríntios). Todas derivam da raiz grega parakaleo, que tem a ideia de ajuda e encorajamento. Deus é a fonte, e o doador de todo tipo de encorajamento e ajuda (Sl 103.2-5,13).
O encorajamento de Deus vem primeiro à medida que reconhecemos que Deus é o Pai de Jesus, que é o Cristo (O Messias, “ungido”) nosso Senhor e Mestre. Este reconhecimento dever lembrar-nos que o amor de Deus enviou Jesus a morrer por nós, enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5.8,10), mostra também que Deus é o Pai que está cheio de  compaixão, como também o Pai ( e a fonte constante) de todos os tipos de ajuda e encorajamento. Podemos  depender  dEle em todos os nossos problemas, inclusive nas aflições, sofrimentos, angústias mentais, dificuldades, até as perseguições que  surgem em nosso caminho. Mas Deus não nos consola para deixar-nos à vontade, nem nos encoraja para fazer com que nos sintamos bem.
Paulo sofreu muitíssimo (2 Co 11.16-29;12.10), mas sempre estava pronto a encorajar os outros. Todos que nos cercam hoje têm problemas, aflições e dificuldades. Os cristãos em muitas partes do mundo sofrem tremenda perseguição. Deus nos ajuda e nos encoraja para que ajudemos e encorajemos os outros. Ele quer que nos tornemos canais do que recebemos dEle para outros crentes que tão desesperadamente precisam de ajuda. Fazemos isto por meio da oração, e dos dons do Espírito, prestando ajuda prática onde quer que seja possível. Deus não quer que guardemos para nós o que temos recebido dEle. Da mesma forma que Deus está ao nosso lado para nos animar até mesmo nas provas mais difíceis, assim devemos estar ao lado dos que estão sendo provados.
Os sofrimentos de Cristo terminaram quando Ele disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Mas as mesmas atitudes que mandaram Jesus para cruz levaram os incrédulos e os falos crentes causarem uma série de sofrimentos a Paulo e seus companheiros, não só em Corinto, mas também na província romana da Ásia (2 Co 1.8-9). Assim, ele podia falar da “comunicação de suas aflições [dos sofrimento de Cristo]” Fp 3.10; Jo 15.20,21; At 14.22; Rm 8.17,18,36; Cl 1.24). Os sofrimentos eram equilibrados pela transbordante consolação e encorajamento que vêm por meio de Cristo.
Paulo e sua equipe suportaram todo esse sofrimento e aflição para ganhar as pessoas para Cristo e fundar a igreja em Corinto. O que Paulo queria que os coríntios soubessem era que Deus permite que coisas aconteçam para levar-nos ao nosso extremo, até onde podemos suportá-las, a fim de nos ensinar a confiar nEle. O Deus que ressuscita os mortos não nos abandonará. Ele nos ama e quer que confiemos nEle, (2 Co 1.9).

Bibliografia: HORTON,Stanley. I e II Coríntios, pp.182-184, 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2003.

A Defesa do Apostolado de Paulo - CPAD

A Defesa do Apostolado de Paulo

Texto Bíblico: 2 Coríntios 1.12-14; 10.4,5

Provavelmente a Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita cerca de um ano depois da Primeira. Seu conteúdo está intimamente relacionado com o da primeira epístola. Aqui comenta-se particularmente a maneira como foi recebida a carta que Paulo escrevera anteriormente; esta foi tal que encheu o seu coração de gratidão a Deus, que o capacitou para desempenhar tão plenamente o seu dever para com eles. Muitos mostraram sinais de arrependimento e correção em sua conduta, mas outros ainda          seguiam aos seus falsos mestres; e como o apóstolo postergava a sua visita, por não desejar tratá-los com severidade, o acusaram de leviandade e mudança de conduta, de orgulho, vanglória e severidade, e falavam dele com  desprezo. Nesta epístola encontramos o mesmo afeto ardente de Paulo pelos discípulos de Corinto, que foi expresso na epístola anterior; o mesmo zelo pela honra do evangelho e a mesma ousadia para a repreensão cristã.
Paulo escreveu essa epístola a três classes de pessoas em Corinto: (1) Primeiro escreveu para encorajar a maioria da igreja que lhe era fiel, como seu pai espiritual. (2) Escreveu para contestar e desmascarar os falsos apóstolos que continuavam a difamá-lo. (3) Escreveu, também, para repreender a minoria na igreja influenciada por seus oponentes e que não acatavam a sua autoridade e correção. Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões.
II Coríntios têm três divisões principais. Na primeira, Paulo começa dando graças a Deus pela sua consolação em meio aos sofrimentos em prol do evangelho, elogia os coríntios por disciplinarem um grande transgressor e defende sua integridade ao alterar seus planos de viagem. Em 3.1_6.10, Paulo apresenta o mais extenso ensino do Novo Testamento sobre o verdadeiro caráter do ministério. Ressalta a importância da separação do mundo (6.11_7.1) e expressa sua alegria ao saber, através de Tito, do arrependimento de muitos na igreja de Corinto, que antes se desacatavam a sua autoridade apostólica. Nos capítulos 8 e 9, Paulo exorta os coríntios a demonstrar a mesma generosidade cristã e sincera dos macedônios, ao contribuírem na campanha por ele dirigida, a favor dos crentes pobres de Jerusalém. O estilo da epístola muda nos capítulos 10 a 13. Agora, Paulo defende o seu apostolado, discorrendo sobre a sua chamada, qualificações e sofrimentos como um verdadeiro apóstolo. Com isso, Paulo espera que os coríntios reconheçam os falsos apóstolos entre eles, o que os poupará de futura disciplina quando ele lá chegar.
No primeiro capítulo de II Coríntios versículos 12-14, o apóstolo Paulo declara a sua própria integridade e a de seus companheiros de labor. Mesmo como pecador, ele somente podia regozijar-se e gloriar-se em ser realmente aquilo que professava. A consciência testifica acerca do curso e do teor que fazem parte da vida. Por isso podemos nos julgar, e não por este ou aquele ato isolado. Nossa conversão será bem ordenada, se vivermos e atuarmos sob o princípio da graça no coração. Tendo isto, podemos deixar o nosso caráter nas mãos do Senhor, mas usando os meios apropriados para demonstrá-lo, quando o mérito do evangelho ou nossa utilidade assim o exigir.

Bibliografia:
Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD
Comentário Bíblico Matthew Henri, p.968. Rio de Janeiro: CPAD.

Vá em frente

Vá em frente

Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.
Isaías 43.2

Seja o que for que você esteja experimentando em sua vida neste momento, eu o estou encorajando a ir em frente e a não desistir!
Habacuque 3.19 diz que a forma de desenvolvermos pés como os da corça (a corça é um animal que pode galgar montanhas rapidamente) é ... andar [não ficar parado, aterrorizado, mas andar] e fazer progresso espiritual em lugares altos [de problema, sofrimento ou responsabilidade]!
A forma de Deus nos ajudar a fazer progresso espiritual é estando conosco para nos fortalecer e nos encorajar a "continuar continuando" nos tempos difíceis.
É fácil desistir; demanda-se fé para ir em frente.


 (Joyce Meyer)

Demolindo fortalezas

Demolindo fortalezas

Porque as armas da nossa milícia não são carnais [armas de car­ne e sangue], e sim poderosas em Deus, para destruir [e derrotar] fortalezas, anulando sofismas,
[Visto que refutamos argumentos e teorias e questionamentos] e toda altivez [e superioridade] que se levante contra o [verdadei­ro] conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento [e propósito] à obediência de Cristo (o Messias, o Ungido).
2 Coríntios 10.4-5

Satanás tenta estabelecer "fortalezas" em nossa mente, me­diante uma estratégia cuidadosa e engano astuto. Uma fortaleza é uma área na qual somos mantidos escravizados (em prisão) em de­corrência de certa forma de pensar.
Nessa passagem, o apóstolo Paulo nos diz que temos as armas de que precisamos para dominar as fortalezas de Satanás. Aprende­remos mais sobre essas armas mais tarde, mas, agora, note que estamos mais uma vez engajados em uma guerra: a guerra espiritual. O verso 5 nos mostra claramente o local da batalha na qual essa guerra é travada.
A tradução desse versículo na Amplified Bible (Bíblia Amplificada) diz que devemos tomar essas armas e refutar os argumentos. O diabo argumenta conosco, oferece-nos teorias e questionamentos. Toda essa atividade se passa na mente.


 (Joyce Meyer)

A mente é o campo de batalha

A mente é o campo de batalha

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne [não estamos combatendo apenas contra oponentes físicos], e sim contra [os despotismos] os principados e potestades, contra os [espíritos mestres que são] dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes [sobrenaturais].
Efésios 6.12

Nessa passagem, vemos que esta­mos em uma guerra. Um es­tudo cuidadoso desse verso nos informa que nossa guerra não é contra outros se­res humanos, mas contra o mal e seus de­mônios. Nosso inimigo, Satanás, tenta nos derrotar com estratégia e engano, mediante planos bem elaborados e en­gano deliberado.
O diabo é um mentiroso. Jesus cha­mou-o de... o pai das mentiras e de tudo o que é falso (João 8.44). Ele mente para você e para mim. Ele nos diz coisas sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e sobre as circunstâncias que simplesmente não são verdadeiras. Ele não nos diz, entretanto, a mentira toda de uma vez.
Ele começa bombardeando nossa mente com um padrão astuciosamente delineado de pequenos pensamentos importunos, sus­peitas, dúvidas, medos, perguntas, questionamentos e teorias. Ele se move vagarosa e cautelosamente (afinal de contas, planos bem ela­borados tomam tempo). Lembre-se: ele tem uma estratégia para a sua guerra. Ele tem nos estudado há um longo tempo.
Ele sabe do que gostamos e do que não gostamos. Conhece nossas inseguranças, nossas fraquezas e nossos medos. Sabe o que mais nos aborrece. Ele está pronto para investir o tempo que for necessário para nos derrotar. Um dos pontos fortes do diabo é a paciência.

(Joyce Meyer)

Musica Sergio Lopez

Devemos sempre ser grato a Deus pelo que Ele faz em nosso viver!!!

Voz da Verdade

Meus amigos, que possamos procurar sempre a face do Senhor!!!

Treinamento da Língua "Josué Gonçalves"

Programa de Treinamento da Língua

Como iniciar um programa de treinamento da língua? Será que isto é possível, já que a Bíblia diz que ela é indomável? Precisamos entender que Tiago se referia ao esforço humano sem a cooperação do Espírito Santo.
Quando estamos vivendo sob o controle do Espírito de Deus, com certeza é possível haver controle da língua. Então como vencer?

Exercícios:
1) Diga não a si mesmo, diante da possibilidade de usar palavras que irão influenciar negativamente.

2) Quando alguém trouxer os problemas de um irmão com a intensão de difamar, pergunte: — Quanto tempo você já orou por este irmão? Você já conversou com ele tentando ajudá-lo? Se você estivesse no lugar dele, gostaria que alguém espalhasse seu problema?

3) Quando for tentado a falar mal de alguém que lhe prejudicou, procure lembrar do que Jesus disse: "Amem seus inimigos! Orem por aqueles que perseguem vocês! Dessa forma vocês estarão agindo como verdadeiros filhos do seu Pai do Céu. Porque Ele envia sua luz do sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e manda a chuva para os justos e para os injustos também. Se vocês amam apenas aqueles que amam vocês, que adianta isso? Se vocês forem amigos apenas dos seus amigos, em que são diferentes de qualquer outro? Até mesmo os pagãos fazem isso. Mas vocês devem ser perfeitos, tanto como seu Pai do céu é perfeito".

4) Num momento de ira, pense bastante antes de falar, pois nessas ocasiões corremos o risco de falar o que não devemos.

5) Textos para memorizar:
"O homem que sabe ficar calado e manter a calma é sábio". (Pv 17:27 - Bíblia na Linguagem de Hoje)
"Seja, porém, o vosso 'Sim', sim, e o vosso 'Não não; o que passar disso vem do maligno". (Mt 5:37)
"Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem enganosamente". (SI 34:13)
"O que guarda a sua boca preserva a sua alma, mas o que muito abre os seus lábios tem perturbação". (Pv 13:3)
"O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma". (Pv 21:23)
"Se alguém cuidar ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião deste é vã". (Tg l:26)
"Pois quem quiser desfrutar a vida e ter dias felizes, refrei a sua língua do mal, e os seus lábios não falem enganos". (1 Pd3:10)
"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um". (Cl 4:6)
"Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus". (2 Tml:13)
"...linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós". (2Tt2:8)
"Todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse homem é perfeito, e capaz de refrear todo o corpo". (Tg 3:2)
"Favo de mel são as palavras agradáveis, doçura Para a alma e saúde para os ossos". (Pv 16:24)
"Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a Palavra dita a seu tempo". (Pv 25:11)
"Nas palavras da boca do sábio há favor, mas os lábios do tolo o devoram". (Ec 10:12)
"As palavras do sábio são como agulhões, e como pregos bem fixados são as palavras coligidas dos mestres, as quais nos foram dadas pelo único Pastor". (Ec 12:11)
"O Senhor Deus me deu língua instruída, para saber a palavra que ampara o cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido, para que ouça como discípulo". (Is 50:4)

Quem lê pensa, e quem
pensa nunca será escravo da
ignorância!


Fonte: Josué Gonçalves, Livro "A Língua domando esta fera"

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