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A LÍNGUA NO LIVRO DE TIAGO

O CUIDADO COM AS PALAVRAS

Além das obras, a epístola de Tiago coloca em evidência o que falamos. Se cremos na palavra de Deus precisamos falar de acordo com essa palavra e também proceder desse modo (Tg.2.12). As admoestações em relação à língua são diversas:

- Não falar precipitadamente. Seja tardio em falar (Tg.1.19). Uma vez falada, a palavra não pode ser recolhida. Portanto, é bom que se reflita antes de se pronunciar algo. Assim, evitaremos ofensas, pedidos mal feitos (Tg.4.3), planos incertos (Tg.4.13-15) e até mesmo votos que não podemos cumprir (Obs. Ec.5.4-6).
- Não falar demais. Tiago usa a expressões "frear", "refrear" e "domar" a língua. (Tg.1.26; 3.1-12).
- Não mentir (Tg.3.14).
- Não amaldiçoar (Tg.3.10).
- Não acusar a Deus (Tg.1.13).
- Não usar palavras vãs no lugar da ação necessária (Tg.2.16). Esse falar vão pode até ser uma oração. 

Existem momentos em que não adianta orar. É preciso agir. Lembre-se de Moisés diante do Mar Vermelho. Deus disse: "Por quê clamas a mim. Diga ao filhos de Israel que marchem" (Êx.14.15).
- Não falar mal nem julgar os irmãos (Tg.4.11). Se existe um problema a ser resolvido com uma pessoa, então não adianta comentar o fato com outros. Talvez, o mal falado até seja verdade. Contudo, ainda assim trata-se de maledicência. Mesmo que o irmão esteja errado, nós não devemos difamá-lo. Quando Noé se desnudou em sua tenda, seu filho Cão foi logo espalhar a notícia e por isso foi amaldiçoado. Os filhos Sem e Jafé tomaram a providência de cobrir a nudez paterna e por isso foram abençoados.
- Não reclamar dos irmãos (Tg.5.9).
- Não jurar (Tg.5.12).

Na seqüência do capítulo 5, versos 13 em diante, o autor nos indica o que devemos falar no lugar das queixas, ou dos juramentos: Ore, cante louvores, confesse seus pecados.

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